A arte na animação dos brinquedos

21 junho 2010 Postado por Stalo Comunicação

Para quem ainda não viu o filme, o texto não contém spoilers, portanto, leiam sem medo.

Na última semana o Twitter se “prostituiu” pela primeira vez e vendeu um Trending Topic para o filme Toy Story 3, da Disney. Foi a primeira vez que um dos tópicos mais falados na rede de relacionamento foi promovido, mas acredito que mesmo que não o tivesse sido, Toy Story 3 com certeza entraria para os assuntos mais twittados.

Ao clicar no link patrocinado do twitter, após a estréia do filme na sexta, me chamaram a atenção os comentários feitos por quem já tinha assistido a animação. O filme foi muito aclamado na grande maioria dos comentários, tanto que imaginei que os comentários ou teriam sido feito por fãs da série, ou a continuação tinha sido de fato muito bem produzida. No meu caso específico, o Trending Topic comprado fez efeito, pois aguçou minha curiosidade para assistir Toy Story no sábado.

Como apreciador de filmes de animação, eu pude presenciar uma obra de arte. Toy Story 3 não deixou nada a dever aos filmes anteriores, muito pelo contrário, superou bastante minhas expectativas que foram baseadas em Toy Story e Toy Story 2. Assisti aos filmes anteriores ainda criança, e apesar de ter gostado muito, nunca foram minhas animações preferidas.

Nos últimos dias, pude ouvir vários amigos dizendo que as aventuras dos brinquedos de Andy tinham feito parte de suas infâncias e todos esperavam ansiosos pela nova estréia. Não pude compartilhar intensamente dos mesmos comentários, pois minha infância foi muito mais a la Rei Leão, e apesar de hoje eu admirar o trabalho inovador feito na época com a animação do cowboy Woody, o Simba ainda me lembra mais os dias de criança.

Uma certeza eu tenho: apesar das edições anteriores não terem marcado tanto, Toy Story 3 marcou agora. E talvez só tenha marcado por eu já ter crescido e ter compartilhado do sentimento transmitido no filme. Acredito que a animação foi além de priorizar o público infantil, ela focou o público que já tinha assistido as anteriores, o público dos meus amigos que tiveram Toy Story como parte da sua infância.

Assistir a animação em 3D também fez toda a diferença, trazendo uma realidade e efeitos ainda não conseguidos por filmes com personagens humanos (e até Na’vi). O roteiro só contribuiu ainda mais para fazer da nova produção da Disney e da Pixar, uma excelente continuação.

E só para não deixar sem comentar: o curta exibido antes do filme principal, foi mais uma superprodução a ser aclamada por todos que gostam de animações. O “Dia e a Noite” abusou dos efeitos da tridimensionalidade e mostrou claramente um contraste com a animação tradicional bidimensional.

Depois de falar tão bem de Toy Story 3, será que a Disney não anima patrocinar meu texto?



Gustavo Almeida

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